Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

7 de setembro de 2009

Mosaico...



Somos pequeninas partes de um imenso mosaico...
Um individuo é uma “pétala”, outro uma “folhinha”...e assim cada um com suas diferenças, forma um conjunto com significado, muitas vezes oculto...Dentro da nossa sociedade isso também ocorre e numa escala maior fazemos parte do Mosaico Cósmico, que é a própria expressão de nossa parte divina...
Eu fico muito feliz por Da Vince não ter desejado ser igual o seu vizinho e ter expressado sua própria grandeza dentro do “mosaico”... Fico muito feliz quando vejo o ser expressar seu próprio dom..., ser sem tentar parecer..., apenas ser. Quem já viu um mosaico entende o que quero dizer..., cada pedacinho é insubstituível, se faltar um pedacinho ficara um buraco feio, comprometendo assim toda a beleza do conjunto. Além disso, se a pétala desejar ser uma folhinha, o trabalho estará irremediavelmente comprometido.
Vejam, não estou falando em buscar destaque dentro do mundo em que vivemos. Estou falando sobre autenticidade. Buscar modelos externos faz com que o indivíduo perca sua expressão original, criando assim uma cultura em que o mosaico não forma nada...Nada de belo, nada de significativo... Somos vítimas de um conceito errôneo e restritivo que nos diz que se formos nós mesmos seremos criticados e banidos da nossa sociedade, mas isso não é verdade! O ser humano é essencialmente belo, feito para o belo...E quando consegue expressar-se livremente, manifesta o que há de melhor em seu self.
O ser humano é uma criatura gregária, viver em sociedade é uma necessidade intrínseca do homem, ele quer o contato e o amor de seus semelhantes, por este motivo basicamente, ser você mesmo é seguro e bom. Em liberdade de expressão o ser ainda deseja amar e se relacionar pacificamente. Ao contrário do que se pensa, portanto a sociedade seria melhor, o mosaico seria mais belo se conseguíssemos ser apenas o que somos.
O que ocorre é que todos desejamos isso, mas nem todos temos coragem para suportar as criticas daqueles que ficam apenas na inveja típica dos infelizes. Entretanto se você se arriscar e resistir, a expressão do seu dom, com o tempo vai quebrar todas as barreiras que o preconceito criou. Porque quando vivemos em sintonia com os desejos de nossa alma, somos indivíduos mais ternos, amorosos, alegres e puros...E isso se manifesta em nosso mundo derrubando os argumentos dos infelizes.
E deixo para vocês o conselho de Dubussy :
“Dê ouvidos apenas aos conselhos do vento que passa e nos conta as histórias do mundo”
(gi)

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