Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

30 de novembro de 2011

Tu já topaste as janelas?
Ora, vamos falar sobre janelas.
Eu já vi janelas muito malucas que me faziam caretas...
e algumas delas tinham reposteiros corridos e piscavam-me o olho.


On the Road - Jack Kerouac

29 de novembro de 2011



"O homem matrïarcal é aquele que reconhece o seu poder feminino e sua integração com o mesmo, ele é fálico, como o poder feminino também pode ser.Ser um homem matriarcal, é reconhecer a divindade da Deusa como parte sua.Feminino não é só a noção de mulher como vulva e seios,o feminino é algo profundo e intuitivo, é a primeira noção do reconhecimento e começo da vida.
A vida se inicia e se faz dentro do feminino, mas da maneira como a sociedade patriarcal trouxe uma noção separatista das coisas,afetou a noção do ser masculino,como filho daquele aspecto feminino da criação.
Assim como a mulher sofreu pelas mãos do patriarcado, a maioria dos homens foram podados em seus sentimentos e sensações. Já que reconhecer o seu aspecto feminino é demonstrar tudo aquilo que é fraco e admitir a toda uma sociedade falocrática um poder diferente do "pregado" pela maioria.Homens matriarcais existem... mostram-se em suas atitudes inconscientes,muitos foram corrompidos assim como as mulheres também foram.
Enfim o ''homem pode ver sua própria imagem refletida no corpo da mulher e a mulher pode ver nele a sua própria imagem refletida nele''

 por Adham Zilys 

"Uma inquietação enorme fazia-me estremecer os gestos mínimos. 

Tive receio de endoidecer, não de loucura, mas de ali mesmo. 

O meu corpo era um grito latente.

 O meu coração batia como se falasse." 

 F. Pessoa.

( Foto de Bence Máte - Costa Rica) 



28 de novembro de 2011




"EM CADA CORAÇÃO HÁ UMA JANELA PARA OUTROS CORAÇÕES.
ELES NÃO ESTÃO SEPARADOS,COMO DOIS CORPOS;
MAS,ASSIM COMO DUAS LÂMPADAS QUE NÃO ESTÃO JUNTAS,
SUA LUZ SE UNE NUM SÓ FEIXE."



(Jalaluddin Rumi)

" a gente recalca o sexo, se fala muito nisso, claro, o sexo é um mecanismo de poder.
Descobriram então que se a gente libera o sexo talvez a gente libere os poderes das pessoas.
Mas, até hoje, não se discutiu sobre a liberação do instinto para o conhecimento.
Não se fala sobre isso. E muitos de nós vivem infelizes não é por falta de sexo,
é por falta de inteligência."


Márcia Tiburi

As Mil e Uma Noites...

Num distante País vivia um homem bonito e honrado, esse rei, de nome Shariar, já havia sido muito feliz, sem saber que sua esposa guardava um terrível segredo: apesar de fingir que o amava, ela na verdade estava apaixonada pelo servo mais indigno da corte. Um dia Shariar casualmente a surpreendeu num canto escuro do palácio nos braços do amante. Transtornado pela dor e pelo espanto, o soberano soltou um grito medonho e sacou da espada para cortar a cabeça da mulher infiel e do servo desleal. Pouco tempo mais tarde um cavalo parou na frente do palácio, e o irmão do rei, Shazaman, entrou para visita-lo. “Mas é inacreditável!” Shazaman exclamou. “ Pois pouco antes de partir a mesma coisa aconteceu comigo! Encontrei minha esposa beijando um de meus servos e, como você, também puxei a espada e cortei a cabeça dos pérfidos.” Dias depois Shazaman voltou para seu reino, e Shariar ficou postado junto à fonte, contemplando as águas límpidas com um olhar pensativo. Por fim fez um juramento terrível: “Amanhã à noite vou me casar de novo, mas não permitirei que minha mulher desfrute os privilégios de rainha. Pois, quando o dia clarear, mandarei executa-la. Na noite seguinte tomarei outra esposa e ao amanhecer ordenarei que a eliminem. E assim hei de fazer sucessivamente até que não sobre neste reino uma única representante do gênero feminino”. Dito e feito. Toda a noite ele escolhia uma nova esposa e toda manhã mandava a infeliz para a morte. Seus súditos viviam apavorados, temendo perder filhas, irmãs, netas. Muitos fugiram para outros reinos, e por fim restou nos domínios de Shariar uma só noiva disponível. Tratava-se de Sherazade, jovem de alta estirpe, filha do primeiro-ministro do soberano. O pobre homem se encheu de pavor e tristeza ao saber que ela estava condenada à morte. Sherazade, no entanto, não se desesperou. Era mais sábia e esperta que todas as suas predecessoras, e junto com a irmã caçula elaborou um plano meticuloso. Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!” Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa.  De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse o relato, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”, exclamou. Sherazade sorriu e recomeçou: “Era uma vez...”. Novamente o sol adiou a execução. Quando Sherazade terminou, ela a mandou contar mais uma história. E assim a jovem rainha: conseguia postergar a própria morte. De dia o rei dormia tranqüilamente, à noite, acordava sempre ansioso para ouvir o final da narrativa interrompida e acompanhar as peripécias de mais um herói ou heroína. Já não conseguia conceber a vida sem os contos de Sherazade, sem as palavras que lhe jorravam da boca como a música mais encantadora do mundo. Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei tampouco lhe perguntou nada. Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”. Quem entrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que ao longo daqueles anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela. Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias

24 de novembro de 2011

[Miró,+Juan+-+Circus+Horse,+1927.jpg]
Em arte quando falo de "beleza", não falo de boniteza..., 
mas de forma, arte é forma...
A beleza revela o "ser" das coisas, este ser é inapreensível. 
Eu não dou conta de pegar o ser de uma rosa, de um rio, de uma paisagem ou de um rosto..., 
mas quando a arte faz isso ela apreende a coisa mais alta 
que está atrás das coisas, ela nos revela, 
nos remete a uma beleza suprema se nos tivermos 
despidos do orgulho da razão e da lógica...
Adélia Prado - Miró


calma



Calma (…)

Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu.”

Paulinho Moska

23 de novembro de 2011

"Ele visitava semanalmente o túmulo do pai e 
levava flores novas. Ficava triste vendo as flores 
murchas e secas da semana anterior, que ninguém regara. 
Aí teve a idéia de substituir as flores por um catavento. 
Toda vez que o vento batia o catavento ressuscitava..."

Rubem Alves

"O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir."Nietzsche 

'Máximas e Reflexões'


Cada indivíduo vê o mundo - e o que este tem de acabado, de regular, de complexo e de perfeito - como se se tratasse apenas de um elemento da Natureza a partir do qual tivesse que constituir um outro mundo, particular, adaptado às suas necessidades. Os homens mais capazes tomam-no sem hesitações e procuram na medida do possível comportar-se de acordo com ele. Há outros que não se conseguem decidir e que ficam parados a olhar para ele. E há ainda os que chegam ao ponto de duvidar da existência do mundo. 

Se alguém se sentisse tocado por esta verdade fundamental, nunca mais entraria em disputas e passaria a considerar, quer as representações que os outros possam fazer das coisas, quer a sua, como meros fenómenos. Porque de facto verificamos quase todos os dias que aquilo que um indivíduo consegue pensar com toda a facilidade pode ser impossível de pensar para um outro. E não apenas em relação a questões que tivessem uma qualquer influência no bem estar ou no sofrimento das pessoas, mas também a propósito de assuntos que nos são totalmente indiferentes. 


Goethe - 'Máximas e Reflexões'


"Certa vez um buscador foi procurar Bayazid, um místico sufi, e perguntou:

- “Mestre, eu sou uma pessoa muito irascível.
A raiva me toma muito facilmente, eu fico realmente furioso e faço coisas.
Nem posso acreditar, depois, que fui capaz de fazer tais coisas; eu fico fora de mim.
Então, como largar essa raiva, como superá-la, como controlá-la?
Bayazid tomou a cabeça do discípulo em suas mãos e olhou-o nos olhos.
O discípulo mostrou-se um pouco intranquilo, e Bayazid disse:
- “Onde está essa raiva? Eu gostaria de vê-la aqui.”
O discípulo riu, pouco à vontade, e disse:
- “Agora eu não estou bravo. Às vezes acontece.”
Então Bayazid disse:
- “Aquilo que acontece às vezes não é da sua natureza.
É um acidente. Vai e vem.
É como as nuvens, então por que ficar preocupado com as nuvens?
Pense no céu que está sempre ali.

18 de novembro de 2011


"Aliás, melhor do que uma família verdadeira; 
uma família escolhida, desejada, pela qual tinham lutado 
e que não lhes pedia nada mais 
em troca do que serem felizes juntos. 
Aliás nem sequer felizes, já nem pediam tanto. 
Estarem juntos, apenas isso.
O que já era excepcional."

Ana Gavalda

eu sou...


eu não sou quem você pensava que eu fosse
eu não sou quem você esperava que eu fosse
eu não sou quem você gostaria que eu fosse
supere isto.


Jean-Paul Sartre

16 de novembro de 2011


“(…) a mim ensinou-me tudo.
ensinou-me a olhar para as coisas.
aponta-me todas as coisas que há nas flores.
mostra-me como as pedras são engraçadas
quando a gente as tem na mão
e olha devagar para elas (…)”
Fernando Pessoa

9 de novembro de 2011


Vá para dentro, desfrute o céu interior.
Lembre-se, o que quer que você possa ver, você não é isso.

Se puder ver pensamentos, então você não é pensamento; 
se puder ver seus sentimentos, então você não é seus sentimentos; 
se puder ver seus sonhos, desejos, memórias, imaginações, projeções, 
então você não é nenhum deles. 
Prossiga eliminando tudo que você possa ver. 
Desse modo, um dia, o momento especial chega, 
o momento mais significante na vida de uma pessoa, 
quando nada resta para ser rejeitado. 
Tudo que foi visto desaparece e somente aquele que vê está ali. 
Este observador é o céu vazio.
Conhecer isso é não ter o que temer, 
e conhecer isso é estar repleto de amor. 
Conhecer isso é ser Deus, é ser imortal.

( Osho )

"Hoje me senti perdido. Queria consultar búzios, runas, pai, mãe, de santo ou não, qualquer coisa que me APONTASSE O RUMO, caralho. Estou com Netuno exatamente conjunto à Lua Natal e oposto MC. Vai passar, você diz. E eu penso, certo, e logo-logo vem Urano... Ontem pensei: Caio F. relaxe, mesmo que você não queira ou fique exausto, este é um momento em que o DESTINO manda. Deixe-se levar. Well, estou tentando."

moda...


Segundo Kolakowski (1981), a ânsia pelo destaque de “estar na moda”, 
é proporcional ao crescimento do conformismo e da medianidade. 
O paradoxo existente entre o temor de sair do padrão – que constitui uma identidade -, 
e o temor de ser totalmente massificado,  é atropelado pela aceleração cada vez 
mais rápida das mudanças da moda, que permitem apenas alguns instantes de autenticidade.  
Pois quando a moda consegue se generalizar, deixa de ser moda: seu triunfo é sua morte.  
Só é genuinamente moderno o que ainda não é, no instante em que está passando a ser.  
Assim, o desejo de permanentemente estar na moda é inalcançável, pois significa querer ser irreproduzível, em um contexto de total conformismo. 

7 de novembro de 2011

de Rosa Eleonor Pedro


Esta sociedade consumista e falocrática criou esta pressão SEXUAL, criou este mito da mulher símbolo e do homem macho…ou... TRAVESTIADO, em que não dá lugar ao SER diferente, ao homem feminino na essência, nem da mulher real e tudo se pauta pela sexualidade genital, a mais básica, quase sempre abjecta ou viciada, instrumentalizada.

Ao sobrevalorizar essa sexualidade contribuiu-se para que os gays se tornassem actores e vítimas de uma idolatria falocrática, e para isso, o próprio lobby vai acentuar esses valores num hiper-machismo em detrimento dos reais valores do feminino seja no homem seja na mulher.

Deste modo, mesmo os indivíduos mais evoluídos, sem qualquer consciência da essência do ser em si – a coexistência dos aspectos feminino e masculino dentro de cada ser e as suas dicotomias - acabam por se desresponsabilizar perante uma verdadeira evolução e consciência ontológica, de uma ordem interior inata, digo ainda de uma consciência superior e de um Conhecimento profundo: A vida em si e a importância da sua dinâmica interna-externa, para lá de todas os estereótipos, das aparências e formas, na interacção dos pólos opostos complementares, feminino e masculino, o Yin e Yang do Tao, o Uni+versos.

UBUNTU


A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. 
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas  as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
 O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. 
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
  Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Kabir diz:


"O fracasso significa você-menos-Deus."

6 de novembro de 2011

verdade

Há quem dance em honra ao Sagrado aos redor das fogueiras.
E há quem queime em nome do Sagrado o "diferente" na fogueira....

3 de novembro de 2011


"O que o medo é: um produzido dentro da gente, 
um depositado; e que às horas se mexe, sacoleja, 
a gente pensa que é por causas: por isto ou por aquilo, 
coisas que só estão é fornecendo espelho. 
A vida é para esse sarro de medo se destruir..."
( Guimarães Rosa)

amor

"amor é a gente querendo achar o que é da gente"
( J. Guimarães Rosa)

1 de novembro de 2011

sobre a fofoca...


‎"Fofocar é praticar magia negra em seu pior aspecto, 
porque é puro veneno. Aprendemos como fofocar firmando um compromisso. 
Quando éramos crianças, escutávamos os adultos ao nosso redor mexericando o tempo todo, 
dando abertamente suas opiniões sobre outras pessoas. 
Eles chegavam até a emitir opiniões sobre pessoas que não conheciam. 
O veneno emocional era transferido com as opiniões e aprendíamos que essa era uma forma normal de comunicar-se.
Mexericar tornou-se a forma principal de comunicação na sociedade humana. 
Tomou-se a forma de nos aproximar uns dos outros, 
porque nos faz sentir melhor ao ver que outros se sentem tão mal quanto nós.
 Existe uma antiga expressão que diz: “A miséria gosta de companhia”, 
e as pessoas que sofrem no inferno não querem ficar sozinhas. 
O medo e o sofrimento são uma parte importante no drama do
planeta;são a maneira de o sonho do planeta nos manter abaixados."

Don Miguel Ruiz- Pistas do caminho

Beltane

Feliz Beltane!
A lenda diz que em Beltane a Deusa se transforma em um cervo branco. 
O jovem Deus é o caçador. Ele a persegue na floresta e a captura..., 
Ela se vira e se transforma em uma mulher...
Ele faz amor com Ela e morre de amor em seus braços..., 
renascendo instantâneamente, mas transformado em outro ser....
A Vida e a Criatividade estão asseguradas então....

SOBRE DIREITOS AUTORAIS

As fotos, figuras, textos, frases visualizadas neste blog, são de autorias diversas. Em alguns casos não foram atribuidos os créditos devidos por ignorância a respeito de sua procedência. Se alguém tiver
alguma objeção ou observação por favor contatar-me.
Namastê























CURRENT MOON