Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

23 de novembro de 2012

                                                                                                                                                                                  "Você perdeu a sua muiteza"
( Lewis Carroll)

 


22 de novembro de 2012



 "Qualquer árvore que queira tocar os céus
precisa ter raízes tão profundas a ponto de tocar os infernos"
 C.G.Jung



[...} "amar é reconhecer sua falta e doá-la ao outro, colocá-la no outro. Não é dar o que se possui, os bens, os presentes; é dar algo que não se possui, que vai além de si mesmo. Para isso, é preciso se assegurar de sua falta, de sua 'castração', como dizia Freud. E isso é essencialmente feminino. Só se ama verdadeiramente a partir de uma posição feminina. Amar feminiza. É por isso que o amor é sempre um pouco cômico em um homem, porém, se ele se deixa intimidar pelo ridículo, é que, na realidade, não está seguro de sua virilidade." [...] "Mesmo um homem enamorado tem retornos de orgulho, assaltos de agressividade contra o objeto de seu amor, porque esse amor o coloca na posição de incompletude, de dependência."
(Miller - Amamos aquele que responde à nossa questão: 'quem sou eu', Correio 71)

19 de novembro de 2012

o outro


"Em cada um de nos existe também um 'outro' que não conhecemos. 
Ele nos fala em sonhos e nos diz quão diferente ele nos vê do que nós nos vemos. 
Quando, portanto, nos encontramos numa situação difícil, para a
 qual parece não haver solução,
 ele pode acender uma luz que muda radicalmente nossa atitude"
 (C.G. Jung/ O.C. 10/par. 325)

5 de novembro de 2012

Neruda



Contra o azul movendo seus azuis,
o mar, e contra o céu,
umas flores amarelas.


Outubro chega.



E ainda que seja

tão importante o mar desenvolvendo
seu mito, sua missão, seu fermento,
explode
sobre a areia de ouro
uma só
planta amarela
e se amarram
teus olhos à terra,
fogem do magno mar e seus batimentos.


Pó somos, seremos.



Nem ar, nem fogo, nem água

e sim
terra
só terra
seremos
e talvez
umas flores amarelas.

SOBRE DIREITOS AUTORAIS

As fotos, figuras, textos, frases visualizadas neste blog, são de autorias diversas. Em alguns casos não foram atribuidos os créditos devidos por ignorância a respeito de sua procedência. Se alguém tiver
alguma objeção ou observação por favor contatar-me.
Namastê























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