Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

6 de abril de 2008

Vênus de Willendorf


Segundo descobertas arqueológicas feitas a partir da 2ª Guerra Mundial, no passado remoto existiam culturas pré-patriarcais nos quais o princípio feminino ainda não era subserviente, ao masculino. Homero também fala sobre esse período primitivo mais pacífico que vem sendo revelado pela pá arqueológica. Ele escreve sobre uma era na qual essa terra era habitada por uma raça dourada que “cultivava os campos pacificamente” antes que uma raça menor trouxesse com ela Ares, Deus da guerra.
“Nos grupos matricêntricos, não havia competitividade, e sim solidariedade, não havia uma estrutura social hierárquica, centralizada e autoritária, nem uma sociedade desigual. Havia rodízio de liderança, a decisão era dividida entre todos, não havia estratificação sexual nem social”. (Muraro, Rose Marie, 1996, p.175).
Ao contrário do que nos tem sido ensinado sobre o Neolítico, as primeiras civilizações não eram predominantemente masculinas e violentas essas geralmente eram sociedades pacíficas que negociavam extensivamente com os vizinhos ao invés de matarem ou saquearem para adquirir riquezas. Eram sociedades altamente criativas, as mulheres ocupavam importantes posições sociais não havendo sinais de grandes diferenças baseadas no sexo.
Segundo Riane Eisler, isso não quer dizer que estas sociedades neolíticas fossem utopias ideais. Porém, ao contrário das nossas sociedades, elas não eram belicosas. Não eram sociedades nas quais as mulheres fossem subordinadas aos homens e não viam a nossa Terra como um objeto a ser explorado e dominado, já que o mundo era visto como uma grande mãe: uma entidade viva que, tanto nas suas manifestações temporais quanto espirituais, cria e nutre todas as formas de vida. ( Gislaine)

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