
Cabem em mim, bem fundo com suas águas muitas lambendo
a quentura banhando lembranças amamentam versos
arrebentam verdes arrebatam gentes afundando cores
dulcíssimas águas que habitam em mim são guerreiras águas
navegam em meus poros onde quer que eu vá inundando
a mente inundando as margens inundando a mata banhando
quenturas lavando lembranças poderosas águas as de
minha infância de selva, de mato de banhos gelados nos
igarapés caminhos- canoas emergindo líquidos nessa
maré cheia de encantarias arrebatadoras águas grandes
águas grandes águas grandes",
(Aline de Mello Brandão)
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