Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

10 de maio de 2010

Osho...


Hakuin e o recém-nascido
Numa aldeia onde o grande mestre Zen Hakuin vivia, uma moça ficou grávida. O pai dela maltratou-a para saber o nome do amante dela e, finalmente, para escapar da punição, ela disse a ele que era Hakuin. O pai não disse mais nada, mas quando chegou a hora e a criança nasceu, ele imediatamente levou o bebê até Hakuin e o pôs a seus pés. “Parece que essa criança é seu filho,” ele disse, e depois descarregou insultos e seu desprezo na desonra que aquilo representava.Hakuin apenas disse, Oh, é mesmo?” E pegou o bebê nos seus braços. Onde quer que ele fosse, ele levava o bebê, envolto nas mangas de seu quimono esfarrapado. Durante os dias chuvosos e noites tempestuosas ele saia para pedir leite nas casas vizinhas. Muitos de seus discípulos, considerando-o fracassado, se voltaram contra ele e o deixaram. E Hakuin não disse uma palavra.Enquanto isso, a mãe achou que ela não podia suportar a agonia da separação de seu filho. Ela confessou o nome do verdadeiro pai, e o próprio pai dela foi até Hakuin e prostou-se diante dele, suplicando por perdão. Hakuin apenas disse, “Oh, é assim?”, e devolveu-lhe a criança.Para o homem comum o que os outros dizem é muito importante, pois ele nada possui dele mesmo. Não importa o que pensam ser, não passam de opiniões das outras pessoas. Alguém disse: Você é bonito. Alguém disse: você é inteligente. E a pessoa vai acumulando todas essas opiniões. Daí ele ficar sempre assustado e não deve comportar-se de certa maneira para não perder sua reputação, respeitabilidade. Ele está sempre com medo da opinião pública, o que as pessoas irão dizer, porque tudo que ele sabe sobre si mesmo é o que as pessoas lhe disseram. Se as pessoas mudarem de idéia, o deixam desnudo. Assim ele não sabe quem ele é, se feio, se belo, inteligente ou tolo. Ele não tem nenhuma idéia, nem mesmo vagamente, de seu próprio ser: depende da opinião dos outros.Mas aquele que medita não precisa da opinião dos outros. Ele conhece a si mesmo, não importa o que os outros dizem. Mesmo que o mundo inteiro diga alguma coisa que vá contra sua própria experiência, ele irá simplesmente rir. No máximo, essa pode ser a única resposta. Ele, contudo, não irá tomar nenhuma atitude para mudar a opinião das pessoas. Quem elas são? Elas não se conhecem, mas ainda assim tentam rotulá-lo. Ele irá rejeitar os rótulos. Ele simplesmente dirá, “Sou aquilo que sou, e é desse jeito que vou ser.”

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