Acabei de ver o filme "Avatar". Adorei ...Linda fotografia, fortes interpretações...Sensibiliza pela destruição da pureza, da beleza...Mas ainda assim me lembrou Pocahontas...(!!!)
Achei extremamente parecido...Tinha até arvores sagradas e sábias...enfim..."nada de novo sob o céu"
Só me traz tristeza e espanto o fato de uma mensagem tão antiga ( não apenas por Pocahontas...)vir com "cara" de novidade...Isso acontece porque não valorizamos o que é essencial...
Só me traz tristeza e espanto o fato de uma mensagem tão antiga ( não apenas por Pocahontas...)vir com "cara" de novidade...Isso acontece porque não valorizamos o que é essencial...
Vejam só a Pocahontas cantando:
"Se acha que eu sou selvagem
Você viajou bastante, talvez tenha razão
Mas não consigo ver mais selvagem que um ser
Precisa escutar com o coração
Coração...
Se pensa que essa terra lhe pertence
Você tem muito ainda o que aprender
Pois cada planta, pedra, ou criatura
Está viva e tem alma, é um ser"
Bem, isso para mim lembra muito Avatar...eu acho lindo. Mas fico triste e confusa...Essa é a nossa história...É a história de um povo que perdeu contato com seu coração, que se tornou frio e explorador, perdeu a conexão com o sagrado, dentro e fora de si.
Essa é nossa história de cada dia...,de nossa rotina..., trabalhando, comprando, passando o tempo, como se muito tempo tivéssemos...Correndo, correndo às cegas atraz do dinheiro para pagar interminaveis contas que nos trazem benefícios que não temos tempo para usufruir...
E a pressão insustentável para "melhorar" o curriculun, a aparência, o inglês....( lingua dos colonizadores...)
E a pressão insustentável para "melhorar" o curriculun, a aparência, o inglês....( lingua dos colonizadores...)
E o "desenvolvimento" que deveria ser "sustentável...é insustentável...para a natureza da Terra, para a natureza do homem...A exploração fere dentro, fere fora...
E me lembrei agora do Renato - o Russo:
"Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente."
E voltando à Avatar, que lembra nosso passado:
Que Grande Mãe nos proteja a todos!
Que os Deuses Antigos possam nos fazer lembrar da sabedoria perdida na noite dos tempos!!
Que Assim Seja!!!
Perdemos por completo o contacto com a natureza. Ela não nos completa...não faz parte. Até nos proibiram andar descalços (por causa dos micróbios rsrs). VIVA SOMOS URBANOS! A METRÓPOLES DOS ZUMBIS!
ResponderExcluirAinda que perdure em alguma tradição alhures a dança sagrada, a certeza que temos, mesmo apartados que somos do sagrado, é de que algo nos proteje e apieda-se de nossa ignomínia.
Que a irmã GI seja sempre bem-aventurada e inspirada no amor divino.
Gi, amei... fantástico!
ResponderExcluirAté então, não havia me ligado sobre a semelhança...
Pois é, não perdemos somente o contato com a natureza, mas perdemos também o contato com o 'outro'.
A frase 'eu vejo você' repetida diversas vezes no filme, nos alerta para esta questão... ver o outro não somente pelo fato de ver... mas ver de uma forma profunda e infinita, que faz com seja possível 'sentir' o outro e tudo o que está ao redor...
Bem, sou suspeita para falar pois amei o filme!!!
Como você mesma escreveu: Que a Grande Mãe nos proteja a todos!
Super bjo
Esperava assistir em 3D, mas você me convenceu a assistir em qualquer D que for, ou sem ele. Valeu pela companhia no Vilhena. Macoomba está arrasando.
ResponderExcluirbjs
Grata pelos comentários, meninas e menino!
ResponderExcluirQue suas benção sejam ouvidas e compartilhadas por todos nós, Francisco!
Muito bem lembrado Sil : "Eu vejo você"...eu enxergo vc de verdade...
Mara, realmente, vale a pena em qualquer "D"...
Bjs e linda semana!!