"Há um verso em for colores girls who have considered suicide/
when the rainbow is enough, de Ntozake Shange.
Na peça, a mulher de roxo fala depois de lutar para lidar com todos os aspectos físicos
e psíquicos de si mesma que a cultura ignora ou deprecia.
Ela resume com estas palavras sábias e pacíficas:
here is what i have...
poems
big thighs
lil tits
&
so much love
(é isso o que tenho.../poemas/coxas grossas/peito pequeno/&/tanto amor)
É esse o poder do corpo, o nosso poder, o poder da Mulher Selvagem.
Nos mitos e contos de fadas, as divindades e outros espíritos poderosos testam o coração dos seres humanos ao aparecer sob diversas formas que disfarçam sua natureza divina.
Aparecem usando mantos farrapos, faixas de prata ou com os pés enlameados.
Aparecem com a pele morena como madeira escura, ou em escamas feitas de pétalas de rosas, como uma frágil criança, como uma velha de um amarelo-esverdeado,
com um homem que não sabe falar ou como um animal que sabe. Os grandes poderes estão querendo descobrir se os seres humanos já aprenderam a reconhecer a grandeza da alma em todas as variações.
A Mulher Selvagem aparece em muitos tamanhos, formas,
cores e condições. Mantenha-se alerta para poder reconhecer a
alma selvagem em todos os seus inúmeros disfarces."
Clarissa Pinkola Estés
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