Escreve o místico Silesius: a rosa é sem porquê, floresce porque floresce, não cuida de si própria,
não pergunta se a vemos. Quando se diz ‘a rosa é sem porquê’, ou ‘a rosa é de ninguém’,
propomo-nos investir num modo de construir o real que já não passa por sermos predadores e
o real ser uma presa que vamos dominar ou domesticar.
Entramos num espaço não já de predadores e presas, mas de vigilantes,
de contemplativos, de operadores do assombro.
José Tolentino de Mendonça
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