"Tudo o que me diz respeito, a começar por meu nome,
e que penetra em minha consciência, vem-me do mundo exterior,
da boca dos outros (da mãe), etc, e me é dado com a entonação,
com o tom emotivo dos valores deles. Tomo consciência de mim,
originalmente, através dos outros: deles recebo a palavra, a forma e o tom que servirão a formação original da representação que terei de mim mesmo. [....]
Assim como o corpo se forma originalmente dentro do seio (do corpo) materno,
a consciência do homem desperta envolta na consciência do outro."
Arthier-Revuz (consoante com Bakhtin) afirma que "nenhuma palavra é neutra, mas inevitavelmente , carregada, ocupada, habitada, atravessada pelos discursos nos quais viveu sua existência socialmente sustentada".
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