Quanto mais o ideal feminino se inclina na direção do masculino,
mais a mulher perde seu poder de compensar o esforço masculino
de busca da perfeição, e emerge então um ideal tipicamente masculino que,
como veremos, está ameaçado de enantiodromia.
Não há caminho depois da perfeição futura:
existe só o retorno, o colapso do ideal,
que poderia ter sido facilmente evitado prestando-se atenção ao ideal feminino
da completude. O perfeccionismo de Yahweh passa do Velho para o
Novo Testamento e, a despeito de todo o reconhecimento e a glorificação
do princípio feminino, este nunca prevaleceu diante da supremacia patriarcal.
Portanto, de modo algum já sabemos tudo a respeito dele.
C. G. Jung, Resposta a Jó.
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