Mito - Senhora dos Elementos possui os poderes cosmogônicos. É a geradora da vida. Dizem as lendas amazônicas que seu corpo é o próprio grande Rio, sendo as 61 aldeias e grupamentos ás suas margens o resultado de suas 61 paradas em sua viagem ao mar. Ela pode engolir toda a realidade e regurgitá-la depois, sob novas formas, como já ocorreu quando surgir
am os animais e a humanidade.
A Cobra-Grande é um mito que domina toda a mitologia amazônica. Identificada muitas vezes com a cobra jibóia, na verdade, a Cobra-Grande é, ao mesmo tempo, a Mãe e a Destruidora, apresentando, em diferentes mitos todos os aspectos da Grande Mãe. Toda a vasta cestaria indígena brasileira reflete em seus ornamentos referências ao mito da Cobra-Grande, ás vezes também referida como lesma ou lagarta mágica. Suas representações variam desde a forma de raio até a espiral - que seria a cobra enrodilhada -, e também como os grafismos presentes na cestaria e na cerâmica. Outra de suas formas é o arco-íris. Um mito riquíssimo, a Cobra-Grande encontra inúmeros paralelos na Tealogia mundial: Tiamat babilônica, Ísis egípcia, A Mulher-que-muda norte-americana, Oxumaré (em sua porção feminina), a Senhora das Serpentes de Creta, a Deusa Serpente do Nilo. Uma função da Cobra-Grande, a exemplo da Deusa chinesa Nu-kwa, é a recriação do mundo, a ordenação da realidade tal qual conhecemos. Separando as águas da terra, a luz das trevas, criando todos os seres que existem, a Cobra-Grande propicia a ordem e nos ajuda a aprender a aceitar os ciclos e sua natural demora. Ela ensina responsabilidade, aceitação das consequências, paciência. Ela também nos oferece toda a energia da vida, a kundalini, seu poder de criação e renovação. A Cobra-Grande é honrada no xamanismo brasileiro como o poder ancestral da serpente, reafirmando o mito universal da sagrada sexualidade criadora.
A Cobra-Grande é um mito que domina toda a mitologia amazônica. Identificada muitas vezes com a cobra jibóia, na verdade, a Cobra-Grande é, ao mesmo tempo, a Mãe e a Destruidora, apresentando, em diferentes mitos todos os aspectos da Grande Mãe. Toda a vasta cestaria indígena brasileira reflete em seus ornamentos referências ao mito da Cobra-Grande, ás vezes também referida como lesma ou lagarta mágica. Suas representações variam desde a forma de raio até a espiral - que seria a cobra enrodilhada -, e também como os grafismos presentes na cestaria e na cerâmica. Outra de suas formas é o arco-íris. Um mito riquíssimo, a Cobra-Grande encontra inúmeros paralelos na Tealogia mundial: Tiamat babilônica, Ísis egípcia, A Mulher-que-muda norte-americana, Oxumaré (em sua porção feminina), a Senhora das Serpentes de Creta, a Deusa Serpente do Nilo. Uma função da Cobra-Grande, a exemplo da Deusa chinesa Nu-kwa, é a recriação do mundo, a ordenação da realidade tal qual conhecemos. Separando as águas da terra, a luz das trevas, criando todos os seres que existem, a Cobra-Grande propicia a ordem e nos ajuda a aprender a aceitar os ciclos e sua natural demora. Ela ensina responsabilidade, aceitação das consequências, paciência. Ela também nos oferece toda a energia da vida, a kundalini, seu poder de criação e renovação. A Cobra-Grande é honrada no xamanismo brasileiro como o poder ancestral da serpente, reafirmando o mito universal da sagrada sexualidade criadora.
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